quinta-feira, 17 de novembro de 2016

SOCIOLOGIA


Análise de texto: Com o texto "A Internet usada com sabedoria", responder as questões:

A) De acordo com o texto, quem utiliza a internet?
R: A Internet está sendo usada diariamente por milhões de pessoas do mundo inteiro, de crianças recém alfabetizadas a bisavós.
B) O que a internet oferece aos interessados em Educação?
R: Ela oferece artigos recém lançados por centros de pesquisa de renome mundial, além de uma chance ocasional de consultar os peritos de cada assunto diretamente.
C) O que a internet oferece as pessoas interessadas em compras?
R: As oportunidades oferecidas pela rede para aqueles interessados em fazer compras, se entreter e interagir com outras pessoas
D) O que a internet oferece aos interessados em fazer amizade?
R: A Internet oferece oportunidades para pequenos empresários, ganhar dinheiro com a internet é uma das grandes oportunidades que pessoas comuns tem, e também uma oportunidade para comunicar com outras pessoas.
E) Como é preciso utilizar a internet?
R:  A internet é uma comunicação poderosa, devemos ter a consciência de utilizar a internet de uma forma correta e sem exagero, pois qualquer uso excessivo pode se tornar prejudicial.




    Entrevistado: Joyce Sigarini             
Idade: 20 anos

1.Você conhece todas as pessoas em sua rede social? 
R:Nem todas as pessoas. Tenho familiares, amigos, pessoas próximas e pessoas nem tão próximas.

2.Quais são as ferramentas que você mais utiliza?
R:Visito sempre o site da minha faculdade e uso facebook, whatsapp, instagram, snapchat e aplicativo de leitura online.

3.Quantas horas ao dia você mantém conectado?
R:Não sei falar a hora, mas são mais em momentos de lazer, quando eu tô em casa sem fazer nada. 

4.Quais são os benefícios que a internet lhe proporciona?
R:Me ajuda nos meus estudos, porque faço faculdade a distancia então a internet é essencial. 

5.Você acha que a internet muda a vida das pessoas?
R:Sim. Se você não usar a internet com com consciência você pode acabar se perdendo em meio esse mundo de fantasias e esquecendo quem está perto de você.

6. Qual foi a principal mudança que a internet trouxe em sua vida (boas e ruins)?
R:De bom primeiramente me ajuda muito em meus estudos, me mantém  conectada com a minha família que mora longe, além de deixar a vida bem mais fácil e pratica porque hoje em dia qualquer problema pode se resolver pela internet. De ruim é porque ela me atrapalha nos estudos, me deixa vidrada em aplicativos quando eu tenho que realmente estudar. 

Trabalho feito por: Yasmin, Vitoria, Monica e Daniele. 

FILOSOFIA

1)   Fotografar lugares, objetos, animais e pessoas que julgam estéticos e fazer um breve comentário do porquê que aquilo possui uma questão estética envolvida (por que é bonito).


Foto tirada no Aeroporto Internacional de Corumbá. É bonito por que retrata a natureza onde vivemos, a beleza da nossa cidade. A representação de animais que encantam morados da terra e turista que chegam e ficam encantados pela beleza do pantanal.



Uma foto retrata uma nova vida, uma nova vida animal. Esses olhinhos ainda semi abertos e suas patinhas ainda dando pequenos passos torna todo esses crescimento bonito.







Uma das coisas mais linda de uma pessoa, o sorriso. Um sorriso pode gerar mudanças, incentivo e esperança. O afeto por uma pessoa gera esse gosto do que é bonito na outra. Eu acho essa pessoa bonita porque eu tenho um afeto por ela e por ela ter um sorriso lindo. Um sorriso é a curva mais linda que um ser humano pode ter.
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Por ser um objeto unissex, que existe de vários modelos, cores e formatos. Combinam com qualquer estilo de roupa, além de deixar tudo mais elegante. 



2) A partir da obra "o grito" de Edward Munch, analisar: Como é possível relacionar forma, expressão e beleza com a referida obra? 




 R= Expressão: A obra apresenta o efeito da emoção de um sujeito que se contorce sob o efeito de sua dor.
Beleza: São as linhas e os traços que apresenta no céu, na água e em vários detalhes da ponte e também nos traços que afetam o seu olhar, dependendo do seu ponto de vista. 

3) Elaborar uma dissertação acerca do tema "arte e cotidiano:

R= Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e nem por movimentos ligados a mesma, porém o que elas não imaginam é que a arte está presente em nosso dia a dia. 
Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna, qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixa na sua escolha. 
A arte é importante pois ajuda nos a manter em contato com culturas de outros lugares e ajuda nos a interpretar como quisermos sem restrições. 
A arte e uma forma do ser humano expressar suas emoções, como na música, na cultura, na pintura, na dança, no cinema entre outros.
O simples fato de acordamos todos os dias pela manhã, já nos coloca em contato direto com a arte como em nosso cotidiano, e muitos acabam não apreciando essa arte no dia a dia .
A arte faz parte do nosso cotidiano, como em tudo que temos, vemos, tocamos e ouvimos em nossa volta, ou seja a arte é o que cria nossa cultura e a nossa personalidade.
A arte não é um privilégio apenas dos artistas, mas sim um instrumento ao alcance de todos que queiram se valer dela para também se expressar. 
E como diz o ditado: “Se Deus nos deu o pão como alimento do corpo, nos deu a arte como alimento da alma.
Trabalho feito por: Yasmin, Monica, Vitoria e Daniele.

domingo, 13 de novembro de 2016

SOCIOLOGIA


Uso da Internet



Perguntas referentes ao texto ``A Internet usada com sabedoria´´



A)De acordo com o texto, quem utiliza a internet?

R: De acordo com o texto lido, à internet está sendo usado diariamente por milhões de pessoas do mundo inteiro, sendo elas crianças recém alfabetizadas à bisavós.

B)O que a internet oferece aos interessados em educação?

R: Oferece artigos recém lançados por centros de pesquisa de renome mundial, além de uma chance ocasional de consultar os peritos de cada assunto diretamente.

C)O que a internet oferece  às pessoas interessadas em compras?

R: Oportunidades oferecidas pela rede para aqueles interessados em fazer compras, se entreter e interagir com outras pessoas.

D)O que a internet oferece aos interessados ao fazer amizades?

R: Oferece a oportunidade de conhecer pessoas distantes e diferentes e possibilita uma proximidade entre indivíduos.

E)Como é preciso utilizar a internet?

R:  A internet, quando usada com sabedoria, pode aumentar o acesso a informação e a chance de se discutir os assuntos mais importantes.








Entrevista


NOME: Miguel Zubieta
IDADE: 24
ENTREVISTADOR (A): Anna Paula, Camila e Laysa


1. Quantas horas por dia você passa conectado a internet?

R: Mais de 5 horas por dia.

2. O que a internet mudou na sua vida em benefícios?

R: Tive mais acesso à informação, hoje sou uma pessoa mais comunicativa.

3. Com que objetivo principal você fica conectado com a internet?

R: Rede sociais: Facebook, Whatsapp, SnapChat e outros.

4. Você prefere a vida real ou a virtual?

R: Virtual, porque tenho a capacidade de estar conectado a tudo, ser uma pessoa intelectual.

5. O que seria você hoje sem a internet?

R: Uma pessoa menos comunicativa e desenformada.

6. Quais os malefícios que a internet trouxe para a sua vida?

R: Perda de amigos na mundo real, me tornei uma pessoa anti social e alienado ao mundo virtual. 



terça-feira, 30 de agosto de 2016

SOCIOLOGIA

Minorias Sociais

Estigmatizarão, Discriminação, Desigualdade e Resistência, atingem minorias sociais, resultando em diversas formas de desigualdade, desvantagem e exclusão social.


 - Negros
  A luta contra o racismo no Brasil hoje e o movimento docente.

     Afinal, de onde vem tanta celeuma sobre a questão de cotas, racismo, desigualdade racial na atual conjuntura política brasileira? Seguramente, o evento que tornou visível a discriminação racial no Brasil, nos anos recentes, foi a Conferência Internacional de Durban (África do Sul) contra a discriminação racial, patrocinada pela ONU em 2001.
 Não que o assunto fosse novo: desde 1931, com a Frente Negra Brasileira, a discriminação racial contra o negro é denunciada de forma organizada. Os movimentos negros tiveram novo alento a partir do fim da ditadura militar (final da década de 70), a mesma ditadura que retirou o quesito cor-raça do Censo, para esconder a super exploração a que o negro é submetido na nossa pátria mãe gentil. No entanto, foi na Conferência de Durban que a delegação brasileira levou a proposta de cotas para negros nos processos de seleção ao Ensino Superior. Uma aliança entre ONGs, Movimentos Negros e segmentos no interior do governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, particularmente no Ministério da Justiça, permitiu que esse tipo de proposta fosse majoritário na delegação brasileira.
  Curiosamente, encontram-se posições ardentemente favoráveis e contrárias a esta linha de ação reparatória aos negros brasileiros tanto na direita quanto na esquerda. No entanto, nos movimentos negros ela é maioria. O que causa espécie é como surge uma oposição emocionalmente viva e pouco fundamentada sobre este tipo de proposta de inclusão social do negro. Tem gente que não leu sobre o assunto, não se informou e é radicalmente contra! Inclusive colegas nossos de academia. Este humilde e pequeno ensaio pretende ser uma pequena contribuição à discussão sobre as formas de reparação e compensação dos danos que a discriminação racial fizeram e continuam a fazer aos negros brasileiros, quase metade da nação brasileira (45%, sendo 5% de pretos e 40% de pardos, segundo o Censo IBGE 2000). Finalmente, a discriminação racial torna-se tema nacional, já que as leis punitivas a ela simplesmente ''não pegam''.
  Voltando ao nosso veio principal: por quê podemos afirmar que há desigualdades raciais no Brasil? Ou seja, por que podemos dizer que o negro pobre tem menor salário que o branco pobre, que sua escolaridade média é menor, que suas condições de habitação são piores, que seu atendimento hospitalar é pior, etc.
  Em 20 de novembro de 1995, dia de Zumbi, houve uma marcha de 40 mil pessoas em Brasília, convocada pelos movimentos negros. Foi entregue um documento contendo as reivindicações destes movimentos. Uma pequena parte delas foi adotada pelo governo. Portanto, longe de se tratar de uma dádiva dos governos do Presidente Fernando Henrique à questão do racismo e das desigualdades raciais no Brasil, trata-se de conquistas dos movimentos negros.
No novo governo Lula, a ANDES-SN deve apontar para políticas sociais (educação, saúde, emprego, moradia) voltadas à melhoria real da situação do povo em paralelo com ações afirmativas com vistas à igualdade entre negros e brancos em todas as regiões do país, na medida em que, ao invés de contraditórias, são medidas complementares rumo a uma verdadeira democracia em nossa terra.
Medidas como cotas para negros (tanto para alunos como para professores) no Ensino Superior Público e Privado, embora ainda careçam de debate maior, apontam para um contraponto com o racismo cordial.

 - Mulheres
   O Movimento Feminista

   O conceito de gênero possui uma enorme amplitude de usos e se faz presente em várias áreas da produção teórica, quer seja nas ciências naturais, quer seja nas ciências humanas e sociais. A sociedade comumente determina as diferenças de gênero baseadas na construção cultural de que o homem, por ser superior, “fala por", engloba, e representa a mulher. Este modelo social é bidimensional, ou seja, a relação hierárquica é composta de dois níveis, o superior representado pelo homem e o inferior representado pela mulher.
  A representação das mulheres como sujeitos inferiores é fortemente difundida em diversos tempos históricos. No período de 1950 e 1960 a mulher esteve na esfera do lar e o homem na rua. Nesta época a mulher era vista como se, biologicamente, fosse contemplada com habilidades de forno e fogão. A rainha do lar se consolida não apenas como estereótipo de filmes hollywoodianos, mas na educação. Existiam diferenças nos currículos das escolas femininas e masculinas; as meninas aprendiam corte e costura, e poderiam ser, no máximo, professoras. O magistério seria o limite para as ambições profissionais das mulheres.
 Esse dualismo (casa e rua) iria ser rompido com o movimento feminista que foi idealizado nos anos 1960 concomitantemente ao movimento “hippie” e a contracultura. A pílula anticoncepcional permitiu à mulher o controle sobre seu corpo, e num mundo pré-aids, o amor livre tornou-se uma prática libertadora. Inicialmente nos EUA e Europa, as revolucionárias não apenas queimaram roupas íntimas como também se inseriram nos circuitos culturais das universidades. A partir desses debates, se iniciou uma revolução dentro dos setores das ciências humanas. Áreas como filosofia, sociologia e história criaram departamentos exclusivos para discussões sobre as questões de gênero. Assim, o feminismo revolucionário passou das fogueiras de sutiãs e das passeatas às cadeiras das universidades com os “estudo de gênero”. Hoje o feminismo pode se definir como uma teoria política que se baseia na análise das relações entre os sexos, bem como na prática da luta pela libertação das mulheres. Para algumas feministas, a contradição entre os sexos é básica, atravessando todas as demais contradições: como as de classes sociais, de raças e de povos. 

Lei Maria da Penha

     No dia 7 de agosto de 2006 a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher foi sancionada pelo presidente Lula, recebeu o nome de Lei Maria da Penha em homenagem a biofamacêutica agredida pelo marido, o professor universitário Marco Antonio Herredia, que tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez, atirou contra ela que ficou paraplégica. Na segunda, tentou eletrocutá-la. Após as tentativas de homicídio, Maria da Penha Maia começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no seu estado, o Ceará.
  É sabido que o caso de Maria da Penha não é isolado, muitas mulheres sofrem agressão dentro de casa. O espancamento atinge quatro mulheres por minuto no Brasil e muitas não denunciam por medo ou vergonha de se expor. Uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo estima a ocorrência de mais de dois milhões de casos de violência doméstica e familiar por ano. O estudo apontou ainda que cerca de uma em cada cinco brasileiras declara espontaneamente ter sofrido algum tipo de violência por parte de algum homem. E os números não param por aí: a cada 15 segundos uma brasileira é impedida de sair de casa, também a cada 15 segundos outra é forçada a ter relações sexuais contra sua vontade, a cada 9 segundos outra é ofendida em sua conduta sexual ou por seu desempenho no trabalho doméstico ou remunerado.
  Dentre as formas de violência mais comuns destacam-se a agressão física mais branda, sob a forma de tapas e empurrões, a violência psíquica de xingamentos, com ofensa à conduta moral da mulher e a ameaça através de coisas quebradas, roupas rasgadas, objetos atirados e outras formas indiretas de agressão.
  A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres colocou à disposição um número de telefone para denunciar a violência doméstica e orientar o atendimento. O número é o 180.

- Homoxessual 

 O movimento brasileiro nasce no final dos anos 1970, predominantemente formado por homens homossexuais. 

    Posteriormente, essa classificação se popularizou, chegando ao senso comum. Não podemos dizer, porém, que as classificações médicas e legais foram simplesmente transpostas para a população em geral, que as adotou prontamente. Todo o processo relativo à categorização de um "comportamento homossexual", desde então, foi permeado por conflitos com categorias locais e por apropriações e traduções dessas classificações. De qualquer maneira, não podemos subestimar a importância dos discursos médico e legal para a constituição da "condição de homossexual". Segundo o historiador inglês Jeffrey Weeks2, os impedimentos legais tornaram-se fator importante para que surgisse o termo "homossexual" como algo que denotasse um comportamento e até mesmo um modo de pensar e sentir diferentes da maioria. Tudo indica que a discussão pública da homossexualidade impulsionada pela questão legal, ajudava a criar uma nova identidade entre as pessoas que orientavam suas práticas e desejos sexuais para as do mesmo sexo.
  As décadas de 1960 e 1970 marcam uma crescente visibilizarão e radicalização desse incipiente movimento, caracterizadas por um discurso de auto-afirmação e liberação, a exemplo de grupos como Society of Individual Rights, organização homossexual de São Francisco que, pouco a pouco, acabou tomando boa parte do espaço ocupado pela Mattachine Society. O grande marco internacional do movimento homossexual nesse período, que perdura até hoje, foi a revolta de Stonewall, um bar de frequência homossexual em Nova York. Constantemente abordados pela polícia, os frequentadores do bar partiram para o confronto aberto com os policiais em 28 de junho de 1969, data que se internacionalizou como o "Dia do Orgulho Gay".
  Não era só o movimento homossexual que ganhava corpo e visibilidade nessa época: outros A bibliografia remete o nascimento do movimento homossexual ao final da década de 1940. 12 movimentos pareciam compartilhar de um mesmo espírito de liberação e rebeldia que adentraria o início da década de 1970, notadamente o movimento feminista, negro e estudantil. A presença desses movimentos no cenário político fazia ruir a outrora bem estabelecida divisão entre a esfera pessoal e a política.

Casamento entre pessoas do mesmo sexo no Brasil.

  O reconhecimento de casamento entre pessoas do mesmo sexo no Brasil como entidade familiar, por analogia à união estável, foi declarado possível pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 5 de maio de 2011 no julgamento conjunto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n.º 4277, proposta pela Procuradoria-Geral da República, e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n.º 132, apresentada pelo governador do estado do Rio de Janeiro. Desta forma, no Brasil, são reconhecidos às uniões estáveis homoafetivas todos os direitos conferidos às uniões estáveis entre um homem e uma mulher.
  Desde então, as uniões do mesmo sexo utilizam-se das disposições de diversos princípios constitucionais. A coabitação brasileira (uniões não-registradas) é uma entidade real reconhecida juridicamente, que concede aos parceiros direitos e deveres semelhantes ao casamento, como o direito à adoção assim como todos os benefícios e regras do casamento, como pensões, herança fiscal, imposto de renda, segurança social, benefícios de saúde, imigração, propriedade conjunta, hospital e visitação na prisão, além de fertilização in vitro e barriga de aluguel, etc. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que casais do mesmo sexo têm o direito legal a esses uniões e estabeleceu uma base jurídica para uma futura legislação sobre os direitos matrimoniais das uniões de mesmo sexo.
  No dia 14 de maio de 2013 o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que obriga todos os cartórios do país a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo. O presidente do CNJ afirmou que a resolução remove "obstáculos administrativos à efetivação" da decisão do Supremo, em 2011. No primeiro ano de vigência na cidade de São Paulo, onde a obrigação já existia desde final de fevereiro de 2013, foram realizados 701 casamentos.

Portadores De Deficiência 
 
A questão da inclusão social

  A questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente no Brasil. Movimentos nacionais e internacionais têm buscado um consenso para formatar uma política de inclusão de pessoas portadoras de deficiência na escola regular.
 Passos fundamentais devem ser dados para mudar o quadro de marginalização dessas pessoas, como: alteração da visão social; inclusão escolar; acatamento à legislação vigente; maiores verbas para programas sociais; uso da mídia, da cibercultura e de novas tecnologias. Cabe a todos os integrantes da sociedade lutar para que a inclusão social dessas pessoas seja uma realidade brasileira no próximo milênio. 
 Hoje, no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas do mercado de trabalho. O processo de exclusão social de pessoas com deficiência ou alguma necessidade especial é tão antigo quanto a socialização do homem.
 A estrutura das sociedades, desde os seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade. Essas pessoas, sem respeito, sem atendimento, sem direitos, sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas.
A literatura clássica e a história do homem refletem esse pensar discriminatório, pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às aparências do que aos potenciais e capacidades de tais pessoas.
 Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.
Movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a formatação de uma política de integração e de educação inclusiva, sendo que o seu ápice foi a Conferência Mundial de Educação Especial, que contou com a participação de 88 países e 25 organizações internacionais, em assembléia geral, na cidade de Salamanca, na Espanha, em junho de 1994.
Este evento teve como culminância a "Declaração de Salamanca", da qual transcrevem-se, a seguir, pontos importantes, que devem servir de reflexão e mudanças da realidade atual, tão discriminatória.
 A falta de conhecimento da sociedade, em geral, faz com que a deficiência seja considerada uma doença crônica, um peso ou um problema. O estigma da deficiência é grave, transformando as pessoas cegas, surdas e com deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos, sempre deixados para o segundo lugar na ordem das coisas. É necessário muito esforço para superar este estigma.
 Essa situação se intensifica junto aos mais carentes, pois a falta de recursos econômicos diminui as chances de um atendimento de qualidade. Tem-se aí um agravante: o potencial e as habilidades dessas pessoas são pouco valorizados nas suas comunidades de origem, que, obviamente, possuem pouco esclarecimento a respeito das deficiências. Onde estão as causas da exclusão dessas pessoas no Brasil?
 No plano de governo, o que se vê são programas, propostas, projetos, leis e decretos com lindas e sonoras siglas, que ficam, na maioria das vezes, só no papel. Programas similares e simultâneos são lançados em duas ou três pastas, sem que haja integração de objetivos e metas entre eles.
 Muitas vezes acontecem ações paralelas entre o governo e a iniciativa privada, que ficam desintegradas, superpostas, sem consistência e dirigidas a pequenos grupos, gastando verbas sem mudar o quadro de exclusão existente.
Essas ações não são permanentes, pois a cada mudança de governo são interrompidas, esvaziadas, perdendo a continuidade e a abrangência, sendo que outras aparecem em seus lugares para "fixar" a plataforma de quem está no poder.

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento_entre_pessoas_do_mesmo_sexo_no_Brasil
http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=417
http://www.espacoacademico.com.br/030/30ctragtenberg.htm
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/cadernos_tematicos/11/frames/fr_historico.aspx
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-883920000561640200008


Comentários: 

Homoxessual
 Os homossexuais são uma das minorias no mundo. Mas estão conquistando o seu espaço com o reconhecimento do STF para a sua união estável como qualquer outro casal. Mas mesmo sendo minoria, eles nunca deixam lutar pelos seus direitos no mundo, sempre vemos nas televisões, rádios, jornal, revistas, internet, manifestações onde pedem direitos iguais. Na internet hoje em dia é o jeito mais fácil de recorrer a isso. Hoje em dia já existe leis onde protege um homossexual de um ato de homofobia, a pena gera em média 03 anos de prisão. Eles podem ser minoria, mas buscam pelos seus direitos. Há quem concorda, e quem não concorda, por isso alguns buscam a justiça.

Portadores de Deficiência 

É bom lembrar que uma sociedade inclusiva tem o compromisso com as minorias e não apenas com as pessoas portadoras de deficiência. A inclusão social é, uma medida também de ordem econômica, uma vez que o portador de deficiência e outras minorias tornam-se cidadãos produtivos, participantes, conscientes de seus direitos e deveres, diminuindo, assim, os custos sociais. Dessa forma, lutar a favor da inclusão social deve ser responsabilidade de cada um e de todos.

SOCIOLOGIA


Gosto se discute? 
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Gosto se discute sim. Crescemos ouvindo a frase ``Gosto não se discute´´ e muita vezes quando entramos em um debate ou discussão , sem nos darmos conta, fugimos e preferimos encerrar com ``gosto é gosto´´ botando um ``ponto e basta´´. Apesar de conhecermos essa frase, o ser humano sempre estará discutindo gostos, mesmo que sem perceber, pois é na troca de opiniões que somos levados a reflexão e até a rever nossos valores. Tem pessoas que são influenciadas pelos ``gostos´´ que nos são postos pelos meios de comunicação, e mesmo que um individuo diga que não é influenciado, está enganado, pois mesmo sem percebermos estamos constantemente sendo influenciados.
  Gosto é algo muito pessoal. O que é bom para alguém pode ser mau para outro, e muitas vezes o mal gosto é muito mais discutido de que o bom. No mundo existe religiões, culturas e modo de pensar diferentes um do  outro, e o termo ´´ gostar´´ não é diferente, porém mesmo que varie  de pessoa para pessoa , nada é absoluto, sempre  estaremos discutindo gostos mesmo  inconscientemente o que , no caso, nos leva a troca de opiniões e informações.

Animação meow



                                                                           comentário:


A animação Meow tem muito em comum com a música de Renato Russo ``Geração Cola-Cola´´, pois retrata um mundo em que poucos enxergam e acabam influênciados com marcas de produtos estrangeiros, ou seja, a influência da mídia na dominação cultural e econômica de países desenvolvidos. A metáfora usada no vídeo (gato) retrata o consumismo da população com a globalização. Também a animação nos passa o medo da população com a presença da policia, porque ainda estavamos na ditadura militar. Vemos que com o passar do tempo, após 30 anos, essa alienação contínua na mesmice de sempre. Pois a animação mostra a opressão da publicidade sobre os valores da população, que está representada pelo gato faminto, em cima do muro, que é forçado a deixar de beber leite, que lhe é comum, para passar a tomar um refrigerante de determinada marca. Também, percebe-se que a cidade esta cercada de propaganda em outdoors e letreiros iluminados. a animação``Meow´´ recebeu os prêmios de melhor filme na categoria juri popular e melhor roteiro no Festival de Brasília em 1981, terceiro lugar em animação no Festival de Havana em 1982 e Prêmio Especial do juri no Festival Internacional de Cannes em 1982.

Minorias Sociais

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Estigmatizarão, Discriminação, Desigualdade e Resistência, atingem minorias sociais, resultando em diversas formas de desigualdade, desvantagem e exclusão social.


 - Negros
  A luta contra o racismo no Brasil hoje e o movimento docente.

     Afinal, de onde vem tanta celeuma sobre a questão de cotas, racismo, desigualdade racial na atual conjuntura política brasileira? Seguramente, o evento que tornou visível a discriminação racial no Brasil, nos anos recentes, foi a Conferência Internacional de Durban (África do Sul) contra a discriminação racial, patrocinada pela ONU em 2001.
 Não que o assunto fosse novo: desde 1931, com a Frente Negra Brasileira, a discriminação racial contra o negro é denunciada de forma organizada. Os movimentos negros tiveram novo alento a partir do fim da ditadura militar (final da década de 70), a mesma ditadura que retirou o quesito cor-raça do Censo, para esconder a super exploração a que o negro é submetido na nossa pátria mãe gentil. No entanto, foi na Conferência de Durban que a delegação brasileira levou a proposta de cotas para negros nos processos de seleção ao Ensino Superior. Uma aliança entre ONGs, Movimentos Negros e segmentos no interior do governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, particularmente no Ministério da Justiça, permitiu que esse tipo de proposta fosse majoritário na delegação brasileira.
  Curiosamente, encontram-se posições ardentemente favoráveis e contrárias a esta linha de ação reparatória aos negros brasileiros tanto na direita quanto na esquerda. No entanto, nos movimentos negros ela é maioria. O que causa espécie é como surge uma oposição emocionalmente viva e pouco fundamentada sobre este tipo de proposta de inclusão social do negro. Tem gente que não leu sobre o assunto, não se informou e é radicalmente contra! Inclusive colegas nossos de academia. Este humilde e pequeno ensaio pretende ser uma pequena contribuição à discussão sobre as formas de reparação e compensação dos danos que a discriminação racial fizeram e continuam a fazer aos negros brasileiros, quase metade da nação brasileira (45%, sendo 5% de pretos e 40% de pardos, segundo o Censo IBGE 2000). Finalmente, a discriminação racial torna-se tema nacional, já que as leis punitivas a ela simplesmente ''não pegam''.
  Voltando ao nosso veio principal: por quê podemos afirmar que há desigualdades raciais no Brasil? Ou seja, por que podemos dizer que o negro pobre tem menor salário que o branco pobre, que sua escolaridade média é menor, que suas condições de habitação são piores, que seu atendimento hospitalar é pior, etc.
  Em 20 de novembro de 1995, dia de Zumbi, houve uma marcha de 40 mil pessoas em Brasília, convocada pelos movimentos negros. Foi entregue um documento contendo as reivindicações destes movimentos. Uma pequena parte delas foi adotada pelo governo. Portanto, longe de se tratar de uma dádiva dos governos do Presidente Fernando Henrique à questão do racismo e das desigualdades raciais no Brasil, trata-se de conquistas dos movimentos negros.
No novo governo Lula, a ANDES-SN deve apontar para políticas sociais (educação, saúde, emprego, moradia) voltadas à melhoria real da situação do povo em paralelo com ações afirmativas com vistas à igualdade entre negros e brancos em todas as regiões do país, na medida em que, ao invés de contraditórias, são medidas complementares rumo a uma verdadeira democracia em nossa terra.
Medidas como cotas para negros (tanto para alunos como para professores) no Ensino Superior Público e Privado, embora ainda careçam de debate maior, apontam para um contraponto com o racismo cordial.

 - Mulheres
   O Movimento Feminista

   O conceito de gênero possui uma enorme amplitude de usos e se faz presente em várias áreas da produção teórica, quer seja nas ciências naturais, quer seja nas ciências humanas e sociais. A sociedade comumente determina as diferenças de gênero baseadas na construção cultural de que o homem, por ser superior, “fala por", engloba, e representa a mulher. Este modelo social é bidimensional, ou seja, a relação hierárquica é composta de dois níveis, o superior representado pelo homem e o inferior representado pela mulher.
  A representação das mulheres como sujeitos inferiores é fortemente difundida em diversos tempos históricos. No período de 1950 e 1960 a mulher esteve na esfera do lar e o homem na rua. Nesta época a mulher era vista como se, biologicamente, fosse contemplada com habilidades de forno e fogão. A rainha do lar se consolida não apenas como estereótipo de filmes hollywoodianos, mas na educação. Existiam diferenças nos currículos das escolas femininas e masculinas; as meninas aprendiam corte e costura, e poderiam ser, no máximo, professoras. O magistério seria o limite para as ambições profissionais das mulheres.
 Esse dualismo (casa e rua) iria ser rompido com o movimento feminista que foi idealizado nos anos 1960 concomitantemente ao movimento “hippie” e a contracultura. A pílula anticoncepcional permitiu à mulher o controle sobre seu corpo, e num mundo pré-aids, o amor livre tornou-se uma prática libertadora. Inicialmente nos EUA e Europa, as revolucionárias não apenas queimaram roupas íntimas como também se inseriram nos circuitos culturais das universidades. A partir desses debates, se iniciou uma revolução dentro dos setores das ciências humanas. Áreas como filosofia, sociologia e história criaram departamentos exclusivos para discussões sobre as questões de gênero. Assim, o feminismo revolucionário passou das fogueiras de sutiãs e das passeatas às cadeiras das universidades com os “estudo de gênero”. Hoje o feminismo pode se definir como uma teoria política que se baseia na análise das relações entre os sexos, bem como na prática da luta pela libertação das mulheres. Para algumas feministas, a contradição entre os sexos é básica, atravessando todas as demais contradições: como as de classes sociais, de raças e de povos. 

Lei Maria da Penha

     No dia 7 de agosto de 2006 a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher foi sancionada pelo presidente Lula, recebeu o nome de Lei Maria da Penha em homenagem a biofamacêutica agredida pelo marido, o professor universitário Marco Antonio Herredia, que tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez, atirou contra ela que ficou paraplégica. Na segunda, tentou eletrocutá-la. Após as tentativas de homicídio, Maria da Penha Maia começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no seu estado, o Ceará.
  É sabido que o caso de Maria da Penha não é isolado, muitas mulheres sofrem agressão dentro de casa. O espancamento atinge quatro mulheres por minuto no Brasil e muitas não denunciam por medo ou vergonha de se expor. Uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo estima a ocorrência de mais de dois milhões de casos de violência doméstica e familiar por ano. O estudo apontou ainda que cerca de uma em cada cinco brasileiras declara espontaneamente ter sofrido algum tipo de violência por parte de algum homem. E os números não param por aí: a cada 15 segundos uma brasileira é impedida de sair de casa, também a cada 15 segundos outra é forçada a ter relações sexuais contra sua vontade, a cada 9 segundos outra é ofendida em sua conduta sexual ou por seu desempenho no trabalho doméstico ou remunerado.
  Dentre as formas de violência mais comuns destacam-se a agressão física mais branda, sob a forma de tapas e empurrões, a violência psíquica de xingamentos, com ofensa à conduta moral da mulher e a ameaça através de coisas quebradas, roupas rasgadas, objetos atirados e outras formas indiretas de agressão.
  A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres colocou à disposição um número de telefone para denunciar a violência doméstica e orientar o atendimento. O número é o 180.

- Homoxessual 

 O movimento brasileiro nasce no final dos anos 1970, predominantemente formado por homens homossexuais. 

    Posteriormente, essa classificação se popularizou, chegando ao senso comum. Não podemos dizer, porém, que as classificações médicas e legais foram simplesmente transpostas para a população em geral, que as adotou prontamente. Todo o processo relativo à categorização de um "comportamento homossexual", desde então, foi permeado por conflitos com categorias locais e por apropriações e traduções dessas classificações. De qualquer maneira, não podemos subestimar a importância dos discursos médico e legal para a constituição da "condição de homossexual". Segundo o historiador inglês Jeffrey Weeks2, os impedimentos legais tornaram-se fator importante para que surgisse o termo "homossexual" como algo que denotasse um comportamento e até mesmo um modo de pensar e sentir diferentes da maioria. Tudo indica que a discussão pública da homossexualidade impulsionada pela questão legal, ajudava a criar uma nova identidade entre as pessoas que orientavam suas práticas e desejos sexuais para as do mesmo sexo.
  As décadas de 1960 e 1970 marcam uma crescente visibilizarão e radicalização desse incipiente movimento, caracterizadas por um discurso de auto-afirmação e liberação, a exemplo de grupos como Society of Individual Rights, organização homossexual de São Francisco que, pouco a pouco, acabou tomando boa parte do espaço ocupado pela Mattachine Society. O grande marco internacional do movimento homossexual nesse período, que perdura até hoje, foi a revolta de Stonewall, um bar de frequência homossexual em Nova York. Constantemente abordados pela polícia, os frequentadores do bar partiram para o confronto aberto com os policiais em 28 de junho de 1969, data que se internacionalizou como o "Dia do Orgulho Gay".
  Não era só o movimento homossexual que ganhava corpo e visibilidade nessa época: outros A bibliografia remete o nascimento do movimento homossexual ao final da década de 1940. 12 movimentos pareciam compartilhar de um mesmo espírito de liberação e rebeldia que adentraria o início da década de 1970, notadamente o movimento feminista, negro e estudantil. A presença desses movimentos no cenário político fazia ruir a outrora bem estabelecida divisão entre a esfera pessoal e a política.

Casamento entre pessoas do mesmo sexo no Brasil.

  O reconhecimento de casamento entre pessoas do mesmo sexo no Brasil como entidade familiar, por analogia à união estável, foi declarado possível pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 5 de maio de 2011 no julgamento conjunto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n.º 4277, proposta pela Procuradoria-Geral da República, e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n.º 132, apresentada pelo governador do estado do Rio de Janeiro. Desta forma, no Brasil, são reconhecidos às uniões estáveis homoafetivas todos os direitos conferidos às uniões estáveis entre um homem e uma mulher.
  Desde então, as uniões do mesmo sexo utilizam-se das disposições de diversos princípios constitucionais. A coabitação brasileira (uniões não-registradas) é uma entidade real reconhecida juridicamente, que concede aos parceiros direitos e deveres semelhantes ao casamento, como o direito à adoção assim como todos os benefícios e regras do casamento, como pensões, herança fiscal, imposto de renda, segurança social, benefícios de saúde, imigração, propriedade conjunta, hospital e visitação na prisão, além de fertilização in vitro e barriga de aluguel, etc. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que casais do mesmo sexo têm o direito legal a esses uniões e estabeleceu uma base jurídica para uma futura legislação sobre os direitos matrimoniais das uniões de mesmo sexo.
  No dia 14 de maio de 2013 o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que obriga todos os cartórios do país a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo. O presidente do CNJ afirmou que a resolução remove "obstáculos administrativos à efetivação" da decisão do Supremo, em 2011. No primeiro ano de vigência na cidade de São Paulo, onde a obrigação já existia desde final de fevereiro de 2013, foram realizados 701 casamentos.

Portadores De Deficiência 
 
A questão da inclusão social

  A questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente no Brasil. Movimentos nacionais e internacionais têm buscado um consenso para formatar uma política de inclusão de pessoas portadoras de deficiência na escola regular.
 Passos fundamentais devem ser dados para mudar o quadro de marginalização dessas pessoas, como: alteração da visão social; inclusão escolar; acatamento à legislação vigente; maiores verbas para programas sociais; uso da mídia, da cibercultura e de novas tecnologias. Cabe a todos os integrantes da sociedade lutar para que a inclusão social dessas pessoas seja uma realidade brasileira no próximo milênio. 
 Hoje, no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas do mercado de trabalho. O processo de exclusão social de pessoas com deficiência ou alguma necessidade especial é tão antigo quanto a socialização do homem.
 A estrutura das sociedades, desde os seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade. Essas pessoas, sem respeito, sem atendimento, sem direitos, sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas.
A literatura clássica e a história do homem refletem esse pensar discriminatório, pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às aparências do que aos potenciais e capacidades de tais pessoas.
 Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.
Movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a formatação de uma política de integração e de educação inclusiva, sendo que o seu ápice foi a Conferência Mundial de Educação Especial, que contou com a participação de 88 países e 25 organizações internacionais, em assembléia geral, na cidade de Salamanca, na Espanha, em junho de 1994.
Este evento teve como culminância a "Declaração de Salamanca", da qual transcrevem-se, a seguir, pontos importantes, que devem servir de reflexão e mudanças da realidade atual, tão discriminatória.
 A falta de conhecimento da sociedade, em geral, faz com que a deficiência seja considerada uma doença crônica, um peso ou um problema. O estigma da deficiência é grave, transformando as pessoas cegas, surdas e com deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos, sempre deixados para o segundo lugar na ordem das coisas. É necessário muito esforço para superar este estigma.
 Essa situação se intensifica junto aos mais carentes, pois a falta de recursos econômicos diminui as chances de um atendimento de qualidade. Tem-se aí um agravante: o potencial e as habilidades dessas pessoas são pouco valorizados nas suas comunidades de origem, que, obviamente, possuem pouco esclarecimento a respeito das deficiências. Onde estão as causas da exclusão dessas pessoas no Brasil?
 No plano de governo, o que se vê são programas, propostas, projetos, leis e decretos com lindas e sonoras siglas, que ficam, na maioria das vezes, só no papel. Programas similares e simultâneos são lançados em duas ou três pastas, sem que haja integração de objetivos e metas entre eles.
 Muitas vezes acontecem ações paralelas entre o governo e a iniciativa privada, que ficam desintegradas, superpostas, sem consistência e dirigidas a pequenos grupos, gastando verbas sem mudar o quadro de exclusão existente.
Essas ações não são permanentes, pois a cada mudança de governo são interrompidas, esvaziadas, perdendo a continuidade e a abrangência, sendo que outras aparecem em seus lugares para "fixar" a plataforma de quem está no poder.

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento_entre_pessoas_do_mesmo_sexo_no_Brasil
http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=417
http://www.espacoacademico.com.br/030/30ctragtenberg.htm
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/cadernos_tematicos/11/frames/fr_historico.aspx
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-883920000561640200008


Comentários: 

Homoxessual
 Os homossexuais são uma das minorias no mundo. Mas estão conquistando o seu espaço com o reconhecimento do STF para a sua união estável como qualquer outro casal. Mas mesmo sendo minoria, eles nunca deixam lutar pelos seus direitos no mundo, sempre vemos nas televisões, rádios, jornal, revistas, internet, manifestações onde pedem direitos iguais. Na internet hoje em dia é o jeito mais fácil de recorrer a isso. Hoje em dia já existe leis onde protege um homossexual de um ato de homofobia, a pena gera em média 03 anos de prisão. Eles podem ser minoria, mas buscam pelos seus direitos. Há quem concorda, e quem não concorda, por isso alguns buscam a justiça.

Portadores de Deficiência 

É bom lembrar que uma sociedade inclusiva tem o compromisso com as minorias e não apenas com as pessoas portadoras de deficiência. A inclusão social é, uma medida também de ordem econômica, uma vez que o portador de deficiência e outras minorias tornam-se cidadãos produtivos, participantes, conscientes de seus direitos e deveres, diminuindo, assim, os custos sociais. Dessa forma, lutar a favor da inclusão social deve ser responsabilidade de cada um e de todos.



quinta-feira, 30 de junho de 2016

Getúlio Vargas foi o governante que ficou mais tempo no poder. Durante seu governo muitas mudanças ocorreram no Brasil: foram lançadas as bases do Brasil moderno. Por outro lado, seu governo foi também marcado pela ditadura, repressão e censura. Amado pelo povo, odiado por poderosos grupos da elite econômica. É uma figura contraditória e teve um governo contraditório.

Fonte: https://prezi.com/mlo2wz2owq68/a-era-vargas/



Governo provisório (1930 - 1934)


O Governo Provisório teve como objetivo reorganizar a vida política do país. Neste período, o presidente Getúlio Vargas deu início ao processo de centralização do poder, eliminando os órgãos legislativos (federal, estadual e municipal).  Diante da importância que os militares tiveram na estabilização da Revolução de 30, os primeiros anos da Era Vargas foram marcados pela presença dos “tenentes” nos principais cargos do governo e por esta razão foram designados representantes do governo para assumirem o controle dos estados, tal medida tinha como finalidade anular a ação dos antigos coronéis e sua influência política regional. Esta medida consolidou-se em clima de tensão entre as velhas oligarquias e os militares interventores. A oposição às ambições centralizadoras de Vargas concentrou-se em São Paulo, onde as oligarquias locais, sob o apelo da autonomia política e um discurso de conteúdo regionalista, convocaram o “povo paulistano” a lutar contra o governo Getúlio Vargas, exigindo a realização de eleições para a elaboração de uma Assembléia Constituinte. A partir desse movimento, teve origem a chamada Revolução Constitucionalista de 1932. Mesmo derrotando as forças oposicionistas, o presidente convocou eleições para a Constituinte. No processo eleitoral, devido o desgaste gerado pelos conflitos paulistas, as principais figuras militares do governo perderam espaço político e, em 1934 uma nova constituição foi promulgada. A Carta de 1934 deu maiores poderes ao poder executivo, adotou medidas democráticas e criou as bases da legislação trabalhista. Além disso, sancionou o voto secreto e o voto feminino. Por meio dessa resolução e o apoio da maioria do Congresso, Vargas garantiu mais um mandato.



segunda-feira, 30 de maio de 2016

SOCIOLOGIA

POLÍCIA



Em termos gerais, polícia é a atividade de vigiar, policiar. Muitos governos têm uma instituição policial para aplicação de leis. Por extensão, o termo "polícia" é, também, utilizado para designar as corporações e as pessoas que têm, como principal função, o exercício daquela atividade.

Hoje em dia, o termo "polícia" está, normalmente, associado aos serviços e agentes do estado nos quais o mesmo delega a autoridade para o exercício dos seus poderes de polícia, dentro de um limite definido de responsabilidade legal, territorial ou funcional. Normalmente, aos agentes de autoridade policial é concedido um poder para o uso da força no âmbito do cumprimento de leis.
A polícia é, frequentemente, associada a uma atividade civil, desempenhada por agentes e corporações civis. No entanto, isso nem sempre acontece.

Exemplos flagrantes são polícias militares e as gendarmarias - segundo o conceito internacional. Ambos os tipos são corporações militares, sendo o primeiro tipo responsável por uma atividade militar de polícia (policiamento interno das forças armadas) e o segundo tipo por uma atividade civil de polícia (policiamento da população civil).

Apesar de ser, normalmente, associada exclusivamente à atividade de aplicação da lei, a atividade policial é bastante mais abrangente. Para além da preservação da lei e da ordem, a polícia pode incluir outras atividades como o socorro em situações de acidente ou catástrofe, o planeamento urbano, a educação de menores e até a assistência social

As designações das corporações policiais podem variar bastante e incluir ou não o vocábulo "polícia". Designações alternativas incluem os termos "força espautori", "autoridade", "patrulha", "força pública" e "força de segurança". Os seus membros podem ser designados por termos como "polícias", "policiais", "agentes", "brigadianos" (região sul do Brasil), "guardas", "bófias" (como em Portugal) ou "patrulheiros". Alguns países têm designações peculiares para as suas corporações e agentes de polícia. Nos Estados Unidos, os agentes das polícias urbanas, rurais e estaduais são normalmente designados, respetivamente, "police officers" (oficiais de polícia), "sheriffs" (xerifes) e "troopers" (tropeiro, trooper é uma variante de "troop", significando "tropa"). Na antiga União Soviética, a polícia era designada "мили́ция" [militsiya] (milícia), denominação ainda mantida em alguns dos países da Europa de Leste. No Reino Unido, os agentes policiais são genericamente designados "constables" (condestáveis), sendo, por extensão, algumas corporações de polícia designadas "constabularies".



ANEXOS
Patrulhamento ostensivo em bicicleta pela Polícia Metropolitana de Londres, no Reino Unido.
Policial Militar da Bahia.


Investigador do CID (polícia judiciária do Exército dos Estados Unidos) recolhendo provas.

ENTREVISTAS


Entrevistador(a): Camila Cristina
Entrevistado: Giovanni Trucolo                            Idade: 33 
Profissão: Investigador de polícia civil.
Tempo de serviço: 10 anos. 


    1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R:  Veículos, munições e  instalações físicas inadequadas.

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: Fundamental, a criminalidade principalmente a cometida por riscos só é combatida com participação da sociedade.

     3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Não. Precisariam só serem cumpridas.

     4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R: Não. É pouco para os riscos que corremos todos os dias.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: Sim. Pelos poucos recursos de que dispomos.

      6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: Sim. Mas procuro minimizar essa influência.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: Porque gosto do meu trabalho, pois proteger a sociedade é o meu dilema.

      8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: Em partes sim.

      9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: Sim. O comportamento na rua mudou pelos simples fato de eu exercer essa função.

 10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?

R: Sim, se gosta da profissão deve correr a trás do que se gosta de fazer.

ENTREVISTAS

Entrevistador(a): Laysa Camargo
Entrevistado: Celso
Idade: Desconhecido.
Profissão: Investigador Criminal da Polícia Civil
Tempo de serviço: Desconhecido.


     1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R:  A maior dificuldade é a falta de recursos material e humano. 

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: A sociedade tem que acreditar mais nas forças policiais. e exigir do governo uma melhor estrutura.

      3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Não, apenas deveriam ser cumpridas.

      4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R: Nem um pouco.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: muito,por falta de melhor estrutura e colaboração da sociedade e falta de reconhecimento do governo.

      6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: sim, por que tem situações que são acionados fora do horário de expediente.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: por falta de opção.

       8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: Não.

       9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: tudo, inclusive a liberdade e a atenção á família.

   10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?

R:  Não. a não ser que seja do seu gosto.


ENTREVISTA

Entrevistador(a): Anna Paula C.
Entrevistado: Thiago Cezar Silva Sabatel.
Idade: 26
Profissão: Investigador de polícia judicial civil
Tempo de serviço: 5 meses


    1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R:  No regional de Corumbá, a estrutura nos permite realizar os serviços, mas poderia melhorar.

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: Elevada. Deveriam colaborar mais, pressionando os representantes do poder legislativo por leis mais severas.

      3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Muito mais severas, mais não apenas para as pessoas necessitadas.

      4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R: Não. É insuficiente.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: Sim; porque convivemos com perigo e com o desvio de funções.  

      6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: Sim, mas por aplicação própria nas investigações do meu conceito, mas não interfere no meu relacionamento familiar.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: Porque a área policial sempre me atraiu.

       8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: Não; ``Eu quero´´ ser delegado de polícia. 

       9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: Muitas coisas. O policial não deixa de ser policial quando sai da delegacia existem alguns cuidados a serem tomados.

   10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?

R:  Sim. Apesar do salário estar abaixo da função, é um oficio muito satisfatório.



Entrevistador(a): Vitória Duran
Entrevistado: Jufily C. Sigarini
Idade: 55 anos
Profissão: Polícia Militar // RR // CABO
Tempo de Profissão: mais de 30 anos


    1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R: Combustível, efetivo, viaturas, fardamento, armamentos, treinamento essas são as principais.

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: Sem a sociedade a gente não trabalha. A sociedade ajuda muito no nosso trabalho, ela é primordial. Sem essa ajuda da sociedade, não chegamos a lugar nenhum, o apoio dela é muito importante.

      3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Sim, essas leis do Brasil precisam ser mais revisadas. Na minha opinião as leis são brandas.

      4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R: Não. O trabalho da Polícia é desvalorizado para o salário que recebemos.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: Sim. Muitas vezes a própria polícia é mal interpretada pela sociedade mesmo colando a sua própria vida em risco.

      6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: Sim. Muitas vezes é difícil sair do trabalho, e é complicado em relação a família, não concordo em trazer o trabalho pra casa, acho que isso afeta o relacionamento familiar, porque trazemos o problema do trabalho para casa.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: Pela disciplina militar. Fui militar desde os meus 16 anos.

       8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: Em alguns termos sim. Existem dificuldades dentro dessa profissão, coisas inesperadas, mas estou nessa profissão há 30 anos e amo o que faço.

       9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: Estabilidade, finanças, alguns sonhos realizados.

   10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?

R: Tem que ter dom. Não adianta indicar alguém, você tem que querer, e saber que isso é uma profissão. Tem que ter paciência, cuidado, perseverança. São dois caminhos dentro dessa profissão, o lado bom e o lado ruim, e é isso que devemos ter cuidado. Ser militar me ajudou muito a entender das coisas, mas não adianta eu indicar alguém a seguir essa profissão, é difícil, mas você tem que querer.



Entrevistador(a): Daniele Duran
Entrevistado: Ronaldo M.
Idade: 39 anos
Profissão: Agente da Policial Federal
Tempo de Profissão: 7 anos


    1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R: Na minha opinião a maior dificuldade é a falta de recursos humanos mesmo, o efetivo é baixo.

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: A importância da população é fundamental.
Grande parte das operações são iniciadas com a denúncia de um cidadão. Além disso, o apoio moral também é fundamental para motivar os policiais, infelizmente boa parte das pessoas só criticam e acaba desmotivando muito.

      3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Sim, com certeza. Não se trata apenas de prevenção de crimes, mas também de punição. Uma pena leve dá a sensação de impunidade, sem contar que com o regime de progressão de pena eles acabam não cumprindo boa parte.

      4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R:  Com os recentes aumentos salariais vai ficar melhor. Mas até o momento não. Se comparar com as outras policiais do Brasil o salário é bom, mas se comparar com outros concursos federais que têm as mesmas exigências, fica bem abaixo. Sem contar que ficamos sete anos sem nem reajuste, que é garantido anualmente pela constituição federal.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: Sempre é difícil exercer a profissão de policial. Na Polícia Federal a maioria esmagadora dos recém nomeados são mandados para fronteiras, ficando longe de familiares e as vezes cidades inóspitas, enfrentando tráfico, contrabando e outros crimes.
Outra coisa que dificulta muito é a falta de plano de carreira. Quem entra como Agente não tem a chance de se tornar chefe. Isso acaba desmotivando muito. As vezes sofremos com assédio moral por parte dos delegados e não temos o devido reconhecimento pelo trabalho investigativo.
      
6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: O trabalho de policial é 24h por dia, 7 dias por semana. Mesmo quando não está no horário de trabalho, você é obrigado por lei a reagir se presenciar algum crime. De certa forma colocamos todos nossos familiares e amigos que andam conosco em risco.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: Escolhi porque não gosto de injustiças, quero defender os inocentes e salvar vidas.

       8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: Não é. Você não tem reconhecimento e nem oportunidade de crescimento. Existe uma luta entre Agentes e Delegados. Politicagem.  Os agentes fazem todo o trabalho e no final um delegado dá entrevista como se tivesse comandado toda operação sendo que isso não é verdade. Também enxugamos gelo. Vários inquéritos parados, muita burocracia, poucos crimes solucionados.

       9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: Muda totalmente. As vezes muda de cidade, muda a rotina, muda a forma como você anda na rua (sempre mais atento), muda o stres, pressão psicológica...

   10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?


R: Se for o sonho da pessoa e ela estiver ciente dos bastidores da Polícia Federal e mesmo assim quiser, indico. Se entrar achando que é uma "super polícia" e que vai mudar o mundo, não.


Entrevistador(a):  Mônica Campos
Entrevistado:  Asself  P. Costa
Idade: 42 anos
Profissão:  Policia Militar
Tempo de Profissão:  13 anos


    1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R: A maior dificuldade é a falta de efetivo.

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: A ajuda da sociedade  é fundamental. A participação da população que são as próprias vitimas dos crimes é essencial para que possamos cumprir o nosso papel.

      3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Sim. Algumas leis que temos hoje são muito brandas em casos que acontecem frequentemente no país. É pouca penalidade para muito crime.

      4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R: Não, pelos riscos que corremos no nosso dia a dia e pela desvalorização dos nossos  serviços.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: Sim, é difícil exercer a profissão de policial por que colocamos nossa vida em risco a todo momento, há pressão no que fazemos tanto da parte do governo quanto da sociedade.
      
6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: O policial é a segurança da sociedade mesmo quando não estamos no horário de trabalho temos que exercer o nosso papel.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: Sempre foi o meu sonho. Sempre fui uma pessoa que é contra a injustiça e esse é o meu papel agora, fazer a justiça.

       8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: No começo sim mas com a tempo vai surgindo dificuldades como em todo trabalho, nada que me fizesse desistir.

       9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: A nossa vida muda em modo geral, as vezes temos que mudar de cidade, nossa rotina é outra, a forma com que convivemos com as pessoas ao nosso redor.

   10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?


R: É uma profissão difícil mas com muita importância, sendo o sonho da pessoa e ela estando ciente dos desafios que vai enfrentar, eu incentivo ela a ir atrás disso.


Entrevistador(a): Yasmin Ximenes
Entrevistado: Caio César Conceição
Idade: 42 anos
Profissão: Departamento de operação de fronteira.
Tempo de serviço: 11 anos

 1.   Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos? 
R: As maiores dificuldades é a falta de treinamentos, equipamentos, viaturas. 

2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes no Brasil?
R: A sociedade diante de um crime preciso agir e as denúncias tem que ser feitas. As pessoas não podem se calar perante a um crime.

3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?
R: Sim, a lei penal deveria ser mais rigorosa, tanto para os menores quanto para os maiores. Infelizmente isso não é o que acontece no nosso país, temos um código penal que é uma piada, um verdadeiro põe bandido na rua.

4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?
R: Não, corremos riscos diariamente e não ganhamos um salário digno da nossa profissão.

5. É difícil exercer sua profissão? Por que?
R: Sim, acaba exigindo que trabalhe nas mais diversas condições.

6.  Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?
R: Sim, tem situações de emergências que acabam interferindo para o lado familiar.

7. Por que você escolheu essa carreira?
R: Sempre foi o meu sonho, combater a violência e sonhar por um futuro melhor.

8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?
R: Sim, sempre tive consciência disso. Escolhi o que eu mais queria e não me arrependo. Realmente, é o que eu quero pro resto da vida.

 9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?
R: Mudou muita coisa, a correria do dia-dia, a rotina, as preocupações.

10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?
R: Se gosta dessa profissão não custa nada incentivar. Se você sonha em atuar esta profissão, esta deve ser a sua vocação.