segunda-feira, 30 de maio de 2016

SOCIOLOGIA

POLÍCIA



Em termos gerais, polícia é a atividade de vigiar, policiar. Muitos governos têm uma instituição policial para aplicação de leis. Por extensão, o termo "polícia" é, também, utilizado para designar as corporações e as pessoas que têm, como principal função, o exercício daquela atividade.

Hoje em dia, o termo "polícia" está, normalmente, associado aos serviços e agentes do estado nos quais o mesmo delega a autoridade para o exercício dos seus poderes de polícia, dentro de um limite definido de responsabilidade legal, territorial ou funcional. Normalmente, aos agentes de autoridade policial é concedido um poder para o uso da força no âmbito do cumprimento de leis.
A polícia é, frequentemente, associada a uma atividade civil, desempenhada por agentes e corporações civis. No entanto, isso nem sempre acontece.

Exemplos flagrantes são polícias militares e as gendarmarias - segundo o conceito internacional. Ambos os tipos são corporações militares, sendo o primeiro tipo responsável por uma atividade militar de polícia (policiamento interno das forças armadas) e o segundo tipo por uma atividade civil de polícia (policiamento da população civil).

Apesar de ser, normalmente, associada exclusivamente à atividade de aplicação da lei, a atividade policial é bastante mais abrangente. Para além da preservação da lei e da ordem, a polícia pode incluir outras atividades como o socorro em situações de acidente ou catástrofe, o planeamento urbano, a educação de menores e até a assistência social

As designações das corporações policiais podem variar bastante e incluir ou não o vocábulo "polícia". Designações alternativas incluem os termos "força espautori", "autoridade", "patrulha", "força pública" e "força de segurança". Os seus membros podem ser designados por termos como "polícias", "policiais", "agentes", "brigadianos" (região sul do Brasil), "guardas", "bófias" (como em Portugal) ou "patrulheiros". Alguns países têm designações peculiares para as suas corporações e agentes de polícia. Nos Estados Unidos, os agentes das polícias urbanas, rurais e estaduais são normalmente designados, respetivamente, "police officers" (oficiais de polícia), "sheriffs" (xerifes) e "troopers" (tropeiro, trooper é uma variante de "troop", significando "tropa"). Na antiga União Soviética, a polícia era designada "мили́ция" [militsiya] (milícia), denominação ainda mantida em alguns dos países da Europa de Leste. No Reino Unido, os agentes policiais são genericamente designados "constables" (condestáveis), sendo, por extensão, algumas corporações de polícia designadas "constabularies".



ANEXOS
Patrulhamento ostensivo em bicicleta pela Polícia Metropolitana de Londres, no Reino Unido.
Policial Militar da Bahia.


Investigador do CID (polícia judiciária do Exército dos Estados Unidos) recolhendo provas.

ENTREVISTAS


Entrevistador(a): Camila Cristina
Entrevistado: Giovanni Trucolo                            Idade: 33 
Profissão: Investigador de polícia civil.
Tempo de serviço: 10 anos. 


    1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R:  Veículos, munições e  instalações físicas inadequadas.

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: Fundamental, a criminalidade principalmente a cometida por riscos só é combatida com participação da sociedade.

     3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Não. Precisariam só serem cumpridas.

     4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R: Não. É pouco para os riscos que corremos todos os dias.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: Sim. Pelos poucos recursos de que dispomos.

      6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: Sim. Mas procuro minimizar essa influência.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: Porque gosto do meu trabalho, pois proteger a sociedade é o meu dilema.

      8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: Em partes sim.

      9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: Sim. O comportamento na rua mudou pelos simples fato de eu exercer essa função.

 10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?

R: Sim, se gosta da profissão deve correr a trás do que se gosta de fazer.

ENTREVISTAS

Entrevistador(a): Laysa Camargo
Entrevistado: Celso
Idade: Desconhecido.
Profissão: Investigador Criminal da Polícia Civil
Tempo de serviço: Desconhecido.


     1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R:  A maior dificuldade é a falta de recursos material e humano. 

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: A sociedade tem que acreditar mais nas forças policiais. e exigir do governo uma melhor estrutura.

      3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Não, apenas deveriam ser cumpridas.

      4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R: Nem um pouco.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: muito,por falta de melhor estrutura e colaboração da sociedade e falta de reconhecimento do governo.

      6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: sim, por que tem situações que são acionados fora do horário de expediente.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: por falta de opção.

       8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: Não.

       9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: tudo, inclusive a liberdade e a atenção á família.

   10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?

R:  Não. a não ser que seja do seu gosto.


ENTREVISTA

Entrevistador(a): Anna Paula C.
Entrevistado: Thiago Cezar Silva Sabatel.
Idade: 26
Profissão: Investigador de polícia judicial civil
Tempo de serviço: 5 meses


    1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R:  No regional de Corumbá, a estrutura nos permite realizar os serviços, mas poderia melhorar.

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: Elevada. Deveriam colaborar mais, pressionando os representantes do poder legislativo por leis mais severas.

      3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Muito mais severas, mais não apenas para as pessoas necessitadas.

      4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R: Não. É insuficiente.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: Sim; porque convivemos com perigo e com o desvio de funções.  

      6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: Sim, mas por aplicação própria nas investigações do meu conceito, mas não interfere no meu relacionamento familiar.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: Porque a área policial sempre me atraiu.

       8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: Não; ``Eu quero´´ ser delegado de polícia. 

       9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: Muitas coisas. O policial não deixa de ser policial quando sai da delegacia existem alguns cuidados a serem tomados.

   10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?

R:  Sim. Apesar do salário estar abaixo da função, é um oficio muito satisfatório.



Entrevistador(a): Vitória Duran
Entrevistado: Jufily C. Sigarini
Idade: 55 anos
Profissão: Polícia Militar // RR // CABO
Tempo de Profissão: mais de 30 anos


    1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R: Combustível, efetivo, viaturas, fardamento, armamentos, treinamento essas são as principais.

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: Sem a sociedade a gente não trabalha. A sociedade ajuda muito no nosso trabalho, ela é primordial. Sem essa ajuda da sociedade, não chegamos a lugar nenhum, o apoio dela é muito importante.

      3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Sim, essas leis do Brasil precisam ser mais revisadas. Na minha opinião as leis são brandas.

      4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R: Não. O trabalho da Polícia é desvalorizado para o salário que recebemos.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: Sim. Muitas vezes a própria polícia é mal interpretada pela sociedade mesmo colando a sua própria vida em risco.

      6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: Sim. Muitas vezes é difícil sair do trabalho, e é complicado em relação a família, não concordo em trazer o trabalho pra casa, acho que isso afeta o relacionamento familiar, porque trazemos o problema do trabalho para casa.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: Pela disciplina militar. Fui militar desde os meus 16 anos.

       8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: Em alguns termos sim. Existem dificuldades dentro dessa profissão, coisas inesperadas, mas estou nessa profissão há 30 anos e amo o que faço.

       9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: Estabilidade, finanças, alguns sonhos realizados.

   10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?

R: Tem que ter dom. Não adianta indicar alguém, você tem que querer, e saber que isso é uma profissão. Tem que ter paciência, cuidado, perseverança. São dois caminhos dentro dessa profissão, o lado bom e o lado ruim, e é isso que devemos ter cuidado. Ser militar me ajudou muito a entender das coisas, mas não adianta eu indicar alguém a seguir essa profissão, é difícil, mas você tem que querer.



Entrevistador(a): Daniele Duran
Entrevistado: Ronaldo M.
Idade: 39 anos
Profissão: Agente da Policial Federal
Tempo de Profissão: 7 anos


    1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R: Na minha opinião a maior dificuldade é a falta de recursos humanos mesmo, o efetivo é baixo.

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: A importância da população é fundamental.
Grande parte das operações são iniciadas com a denúncia de um cidadão. Além disso, o apoio moral também é fundamental para motivar os policiais, infelizmente boa parte das pessoas só criticam e acaba desmotivando muito.

      3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Sim, com certeza. Não se trata apenas de prevenção de crimes, mas também de punição. Uma pena leve dá a sensação de impunidade, sem contar que com o regime de progressão de pena eles acabam não cumprindo boa parte.

      4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R:  Com os recentes aumentos salariais vai ficar melhor. Mas até o momento não. Se comparar com as outras policiais do Brasil o salário é bom, mas se comparar com outros concursos federais que têm as mesmas exigências, fica bem abaixo. Sem contar que ficamos sete anos sem nem reajuste, que é garantido anualmente pela constituição federal.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: Sempre é difícil exercer a profissão de policial. Na Polícia Federal a maioria esmagadora dos recém nomeados são mandados para fronteiras, ficando longe de familiares e as vezes cidades inóspitas, enfrentando tráfico, contrabando e outros crimes.
Outra coisa que dificulta muito é a falta de plano de carreira. Quem entra como Agente não tem a chance de se tornar chefe. Isso acaba desmotivando muito. As vezes sofremos com assédio moral por parte dos delegados e não temos o devido reconhecimento pelo trabalho investigativo.
      
6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: O trabalho de policial é 24h por dia, 7 dias por semana. Mesmo quando não está no horário de trabalho, você é obrigado por lei a reagir se presenciar algum crime. De certa forma colocamos todos nossos familiares e amigos que andam conosco em risco.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: Escolhi porque não gosto de injustiças, quero defender os inocentes e salvar vidas.

       8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: Não é. Você não tem reconhecimento e nem oportunidade de crescimento. Existe uma luta entre Agentes e Delegados. Politicagem.  Os agentes fazem todo o trabalho e no final um delegado dá entrevista como se tivesse comandado toda operação sendo que isso não é verdade. Também enxugamos gelo. Vários inquéritos parados, muita burocracia, poucos crimes solucionados.

       9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: Muda totalmente. As vezes muda de cidade, muda a rotina, muda a forma como você anda na rua (sempre mais atento), muda o stres, pressão psicológica...

   10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?


R: Se for o sonho da pessoa e ela estiver ciente dos bastidores da Polícia Federal e mesmo assim quiser, indico. Se entrar achando que é uma "super polícia" e que vai mudar o mundo, não.


Entrevistador(a):  Mônica Campos
Entrevistado:  Asself  P. Costa
Idade: 42 anos
Profissão:  Policia Militar
Tempo de Profissão:  13 anos


    1. Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos?

    R: A maior dificuldade é a falta de efetivo.

     2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes  no Brasil?

  R: A ajuda da sociedade  é fundamental. A participação da população que são as próprias vitimas dos crimes é essencial para que possamos cumprir o nosso papel.

      3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?

 R: Sim. Algumas leis que temos hoje são muito brandas em casos que acontecem frequentemente no país. É pouca penalidade para muito crime.

      4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?

 R: Não, pelos riscos que corremos no nosso dia a dia e pela desvalorização dos nossos  serviços.

      5. É difícil exercer sua profissão? Por que?

 R: Sim, é difícil exercer a profissão de policial por que colocamos nossa vida em risco a todo momento, há pressão no que fazemos tanto da parte do governo quanto da sociedade.
      
6. Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?

R: O policial é a segurança da sociedade mesmo quando não estamos no horário de trabalho temos que exercer o nosso papel.

      7. Por que você escolheu essa carreira?

R: Sempre foi o meu sonho. Sempre fui uma pessoa que é contra a injustiça e esse é o meu papel agora, fazer a justiça.

       8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?

R: No começo sim mas com a tempo vai surgindo dificuldades como em todo trabalho, nada que me fizesse desistir.

       9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?

R: A nossa vida muda em modo geral, as vezes temos que mudar de cidade, nossa rotina é outra, a forma com que convivemos com as pessoas ao nosso redor.

   10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?


R: É uma profissão difícil mas com muita importância, sendo o sonho da pessoa e ela estando ciente dos desafios que vai enfrentar, eu incentivo ela a ir atrás disso.


Entrevistador(a): Yasmin Ximenes
Entrevistado: Caio César Conceição
Idade: 42 anos
Profissão: Departamento de operação de fronteira.
Tempo de serviço: 11 anos

 1.   Quais são as maiores dificuldades que o seu trabalho enfrenta em termos de recursos? 
R: As maiores dificuldades é a falta de treinamentos, equipamentos, viaturas. 

2. Qual é a importância da participação da sociedade para combater os crimes no Brasil?
R: A sociedade diante de um crime preciso agir e as denúncias tem que ser feitas. As pessoas não podem se calar perante a um crime.

3. Você acha que as leis penais no Brasil deveriam ser mais severas?
R: Sim, a lei penal deveria ser mais rigorosa, tanto para os menores quanto para os maiores. Infelizmente isso não é o que acontece no nosso país, temos um código penal que é uma piada, um verdadeiro põe bandido na rua.

4. Você se sente satisfeito com o que ganha? Acha que é o suficiente para o trabalho que você exerce?
R: Não, corremos riscos diariamente e não ganhamos um salário digno da nossa profissão.

5. É difícil exercer sua profissão? Por que?
R: Sim, acaba exigindo que trabalhe nas mais diversas condições.

6.  Quando você está em casa o seu trabalho ainda continua? Isso interfere no relacionamento com sua família?
R: Sim, tem situações de emergências que acabam interferindo para o lado familiar.

7. Por que você escolheu essa carreira?
R: Sempre foi o meu sonho, combater a violência e sonhar por um futuro melhor.

8. Ela é o que você esperava que fosse quando você decidiu seguir essa profissão?
R: Sim, sempre tive consciência disso. Escolhi o que eu mais queria e não me arrependo. Realmente, é o que eu quero pro resto da vida.

 9. O que mudou na sua vida após seguir essa carreira?
R: Mudou muita coisa, a correria do dia-dia, a rotina, as preocupações.

10. Você incentivaria a alguém a exercer essa profissão?
R: Se gosta dessa profissão não custa nada incentivar. Se você sonha em atuar esta profissão, esta deve ser a sua vocação.

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