Cientistas Brasileiros
Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724), padre que construiu o primeiro balão do
mundo.
Foi um sacerdote e inventor brasileiro.
A mais famosa de suas experiências foi o primeiro balão construído no mundo.
Ele apresentou sua obra no Palácio Real para o então Rei de Portugal, D. João
V, em 1709. Nascido em Santos, o “padre voador” teve uma carreia conturbada.
Foi perseguido pela Inquisição por ser amigo de judeus e teve que fugir para a
Holanda, onde fez experiências com lentes. Mais tarde, seguiu para a França,
onde vendia remédios fabricados por ele nas ruas. Formado em Direito, teve
atuação nos tribunais, foi membro da Academia Real de História, cumpriu missões
diplomáticas com o apoio do rei D. João V e até foi nomeado Secretário dos
Estrangeiros. Em agosto de 1709, aos 24 anos, o padre Bartolomeu Lourenço de
Gusmão convocou a Corte portuguesa para conhecer seu mais novo experimento. O
sacerdote era recém-chegado do Brasil, sua terra natal, onde já era conhecido
como inventor. Mas aquela criação era de uma ousadia inédita. Gusmão queria
voar, e conseguiu. Ele criou um objeto capaz de deslizar pela atmosfera sem
apoio nenhum. “Pela primeira vez na história, um aparelho construído pelo homem
venceu a gravidade”, diz Araguaryno Cabrero dos Reis, brigadeiro reformado da
Força Aérea Brasileira (FAB). por conta de suas invenções, Bartolomeu sofria
bullying dos fidalgos e inquisidores, que o viam como um “bruxo”. Morreu na
Espanha, acometido por uma febre, em novembro de 1724.
Pesquisa por: Monica Campos.
Fontes: http://hypescience.com/11-cientistas-brasileiros-que-merecem-nosso-respeito/
Nascido no Rio de Janeiro, Adolpho Lutz foi levado aos dois anos de idade para
a Suíça, terra de origem de seus pais. Formou-se em medicina pela Universidade
de Berna, porém voltou ao Brasil aos 26 anos por escolha própria, para ajudar
no seu país natal. Segundo ele, as condições de higiene da época agravavam o
quadro da saúde pública brasileira.
Lutz atendia à população carente e viajava
frequentemente à Europa para acompanhar as novidades dos centros científicos,
trazendo-as para o Brasil Imperial. Ele combateu várias doenças importantes por
aqui: febre amarela, varíola, peste bubônica, febre tifoide, cólera, malária e
tuberculose.
Uma vitória importante em sua carreira foi
identificar o mosquito Aedes aegypti como o transmissor do vírus causador da
febre amarela. Ele mesmo e outros médicos foram cobaias para a experiência que
comprovou o mecanismo de transmissão da moléstia.
Depois de anos lutando pelo Brasil, uma
polêmica na cidade de São Paulo foi à gota d’água para que Lutz se retirasse da
vida pública nessa cidade. Ele afirmava que a tuberculose bovina podia ser
transmitida ao homem por meio do consumo do leite de vaca, mas acabou sendo
ridicularizado por médicos que apoiavam os interesses comerciais dos
pecuaristas. Lutz tinha razão, tanto que hoje a pasteurização do leite para
consumo humano é absoluta rotina.
Pesquisa por: Daniele Duran.
Fontes: http://hypescience.com/11-cientistas-brasileiros-que-merecem-nosso-respeito/
O Dr. Euryclides de Jesus Zerbini foi o quinto médico do mundo a
realizar o transplante de coração. Ele dizia: "Operar é divertido, é uma
arte, é ciência e faz bem aos outros".
Em 1935, com 23 anos formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo e, mais tarde, especializou-se no Hospital das Clínicas em cirurgia geral. Nos Estados Unidos estudou cirurgia toráxica, cardíaca e pulmonar. Começou a dedicar-se à cirurgia intracardíaca em 1945. Em 1957 iniciou experiências para abertura do coração, em animais, utilizando circulação extracorpárea.
Em 1935, com 23 anos formou-se em medicina pela Universidade de São Paulo e, mais tarde, especializou-se no Hospital das Clínicas em cirurgia geral. Nos Estados Unidos estudou cirurgia toráxica, cardíaca e pulmonar. Começou a dedicar-se à cirurgia intracardíaca em 1945. Em 1957 iniciou experiências para abertura do coração, em animais, utilizando circulação extracorpárea.
Em 26 de Maio de 1968, realizou-se no
Hospital das Clínicas, em São Paulo, pela equipe de Zerbini, o primeiro
transplante de coração da América Latina. Realizado sem a droga ciclosporina,
capaz de evitar a rejeição do órgão transplantado pelo organismo, o paciente
viveu somente cerca de um mês. Em 1985, com descoberta da droga, a mesma
cirurgia foi realizada com grande sucesso em um paciente portador da doença de
Chagas.
O último transplante de coração feito pelo Dr. Zerbini e sua equipe aconteceu em 7 de janeiro de 1969. O êxito do cirurgião foi de grande importância não só nos meios científicos nacionais, mas também internacionais, trazendo para o país a admiração e o respeito das outras nações e tornando o Brasil um dos mais avançados centros de cirurgia cardiológica do mundo.
Professor da USP, criou o Centro de Ensino de Cirurgia Cardíaca, que se transformaria no Instituto do Coração (Incor), em 1975. Mais tarde, fazendo parte do Incor, surgiu a Fundação Zerbini para o Desenvolvimento da Bioengenharia, que também exporta tecnologia. Durante seus 58 ano de carreira recebeu 125 títulos honoríficos e inúmeras homenagens de governos de todo o mundo. Realizou mais de 40 mil cirurgias cardíacas, pessoalmente ou por meio de sua equipe.
O último transplante de coração feito pelo Dr. Zerbini e sua equipe aconteceu em 7 de janeiro de 1969. O êxito do cirurgião foi de grande importância não só nos meios científicos nacionais, mas também internacionais, trazendo para o país a admiração e o respeito das outras nações e tornando o Brasil um dos mais avançados centros de cirurgia cardiológica do mundo.
Professor da USP, criou o Centro de Ensino de Cirurgia Cardíaca, que se transformaria no Instituto do Coração (Incor), em 1975. Mais tarde, fazendo parte do Incor, surgiu a Fundação Zerbini para o Desenvolvimento da Bioengenharia, que também exporta tecnologia. Durante seus 58 ano de carreira recebeu 125 títulos honoríficos e inúmeras homenagens de governos de todo o mundo. Realizou mais de 40 mil cirurgias cardíacas, pessoalmente ou por meio de sua equipe.
Pesquisa por: Vitória Duran.
Fontes: http://educacao.uol.com.br/biografias/euryclides-de-jesus-zerbini.jhtm
http://hypescience.com/11-cientistas-brasileiros-que-merecem-nosso-respeito/
César Lattes (1924-2005)
foi um cientista brasileiro. Descobriu, junto com outros pesquisadores, a
partícula atômica méson pi. Estudou física e matemática na Universidade de São
Paulo. Com 19 anos era assistente da cadeira de Física Teórica. Durante dois
anos estudou os raios cósmicos, em laboratório montado nos Andes, na Bolívia.
Trabalhou na Inglaterra e no Laboratório da Universidade de Bristol, junto com
outros pesquisadores, descobriram a partícula atômica, o méson pi. Em 1949,
participou junto com outros cientistas, da fundação do Centro Brasileiro de
Pesquisas Físicas, instalado no Rio de Janeiro.
César
Lattes (1924-2005) nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 11 de julho. Era filho de
imigrantes italianos. Iniciou seus estudos em Curitiba. Mudou-se para São Paulo
e ingressou no Colégio Dante Alighiere e depois na Escola Politécnica. Estudou
na Universidade de São Paulo, onde cursou física e Matemática. Concluiu o curso
no ano de 1943. Foi um dos fundadores do Centro Brasileiro de Pesquisas
Físicas, instalado no Rio de janeiro.
Estudou
os raios cósmicos, em laboratório na Bolívia. Seguiu para a Inglaterra, com o
físico italiano Giuseppe Occhialini, para trabalhar, no Laboratório da
Universidade de Bristol, sob a direção do físico britânico, Cecil Powell.
Juntos descobriram uma nova partícula atômica "méson pi", dando
início a nova área de pesquisas, a física de partículas.
César
Lattes foi bolsista da Fundação Rockfeller onde aperfeiçoou seus conhecimentos,
sendo considerado o maior cientista brasileiro. Trabalhou na Universidade da
Califórnia, Estados Unidos. Em 1949 voltou para o Brasil, assumindo o cargo de
professor e pesquisador na Universidade do Rio de Janeiro.
César
Mansueto Giulio Lattes faleceu em Campinas, São Paulo,no dia 8 de março de
2005.
Pesquisa por: Yasmin Ximenes.
Fontes: http://www.e-biografias.net/cesar_lattes/
José Reis (Rio de Janeiro, 12
de junho de 1907 — São Paulo, 16
de maio de 2002) foi um cientista brasileiro, jornalista especializado em divulgação da ciência, editor e escritor. Foi um
dos fundadores da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência (SBPC).A carreira de pesquisador
de José Reis começou no Instituto Biológico de São Paulo como bacteriologista.
Incumbido de estudar uma doença que acometia as galinhas de uma determinada
região de São Paulo, ele percebeu que os criadores precisavam conhecer os
resultados de sua pesquisa, para que ela alcançasse resultados práticos.
Começou a preparar panfletos em linguagem clara e a publicar artigos em
revistas especializadas. Começava aí a trajetória que o faria conhecido como o
pai da divulgação científica no Brasil. Ligado também ao ensino, Reis fazia
palestras e estimulava a realização de feiras de ciências e a entrega de
prêmios a crianças que manifestassem vocação científica. Incentivou a criação
de entidades de amparo à pesquisa e participou da fundação da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), sendo o mentor da Revista
"Ciência e Cultura". Em sua homenagem, o CNPq instituiu o Prêmio José
Reis de Divulgação Científica. Dentre os prêmios com os quais foi agraciado
está o Kalinga, criado pela UNESCO para prestigiar iniciativas de divulgação
científica. A grande preocupação do biólogo em seus livros, artigos e palestras
foi, acima de tudo, aproximar a ciência das crianças e da sociedade.
Pesquisa por: Felipe Fernandes.
Fontes: http://www.canalciencia.ibict.br/notaveis/jose_reis.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Reis
Carlos Chagas
Pesquisa por: Jaslyn Soares Dorighetti.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Chagas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osvaldo_Cruz
Duília Fernandes de Mello (Jundiaí, 27 de novembro de 1963) Duilia de Mello é um dos nomes mais conhecidos da ciência brasileira no Exterior. Graduada em Astronomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1985, Mestre pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), em 1988, doutora pela USP, em 1995, é professora de Física e Astronomia na Universidade Católica de Washington. Autora do livro Vivendo com as Estrelas, publicado pela Editora Panda Books, e de mais de 100 artigos científicos, Duilia também é pesquisadora associada do Goddard Space Flight Center, da NASA. Entre suas principais descobertas estão a Supernova 1997D e as Bolhas Azuis. Ela foi escolhida como uma das 10mulheres que mudam o Brasil pelo Barnard College/Columbia University em 2013 e recebeu o Prêmio Profissional do ano de 2013 da Diáspora Brasil-Ministério de Relações Exteriores e Ministério da Indústria e Comércio/ABDI. Foi escolhida pela Revista Época como uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil em 2014.
Biografia
Duília de Mello nasceu em Jundiaí e
cresceu no Rio de Janeiro. Começou a se interessar por Astronomia quando
ainda era criança. No final da década de 1970.
Diante desse entusiasmo, começou o curso de Astronomia na Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e logo após, fez mestrado no Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José
dos Campos. Depois, concluiu doutorado na Universidade
de São Paulo (USP), pós-doutorado no Cerro Tololo
Inter-American Observatory, no Chile, e no Observatório
Nacional, no Rio de Janeiro.
Também passou pelo Space Telescope Science Institute, nos Estados
Unidos, e foi professora assistente no Observatório
de Onsala, na Suécia.
Atualmente, é pesquisadora associada da NASA, Goddard
Space Flight Center, e professora da Universidade Católica da América (CUA,
na sigla em inglês), em Washingtonnos Estados Unidos.
É casada com o astrônomo Tommy Wiklind. Fala português, inglês, espanhol e
um pouco de sueco.
- Descobertas
A cientista foi responsável pelo descobrimento da Supernova SN
1997D. Esta descoberta se deu no Chile, no dia 14 de janeiro do
ano de 1997. Além disso, também participou da descoberta das Bolhas
azuis, conhecidas como "orfanatos de estrelas" por darem origem a
estrelas fora das galáxias
Supernova é o nome dado aos
corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas
solares, que produzem objetos extremamente brilhantes,
os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou
meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes
a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma
galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até
chegarem a um grau inferior aos primeiros.
Bolhas azuis (em inglês blue blobs) são aglomerados de estrelas fora das galáxias que são formados por quase-colisões
de gases e turbulências subsequentes.
- Experiência profissional
· Pesquisadora associada do Goddard
Space Flight Center desde março de 2003, e professora da Universidade
Católica da América, Estados Unidos, desde agosto de 2008.
· Cientista visitante do
Departamento de Física e Astronomia da Johns Hopkins University, Estados
Unidos, desde setembro de 2002.
· Professora assistente da Chalmers
University of Technology, Observatório de Onsala, Suécia, de
março de 2000 a março de 2003.
· Pós-doutora no Space
Telescope Science Institute, Estados Unidos, de maio
de 1997 a agosto de 1999.
· Recém-doutora no Observatório
Nacional, Brasil, de janeiro de 1996 a abril de 1997.
· Pós-doutora no Cerro
Tololo Interamerican Observatory, Chile, de
fevereiro de 1995 a janeiro de 1996.
Duília de
Mello também lançou o livro Vivendo
com as Estrelas, que conta a história de sua trajetória profissional, o
dia-a-dia de um astrônomo e explica o que se fazer para se tornar um
profissional da área.
Pesquisa por: Rafaela Maciel.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Du%C3%ADlia_de_Mello
http://www.mulherdasestrelas.com/duilia-de-mello.html
Osvaldo cruz
Osvaldo Gonçalves Cruz (São Luiz do Paraitinga, 5 de agosto de 1872 — Petrópolis, 11 de fevereiro de 1917) foi um cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro.
Osvaldo cruz
Osvaldo Gonçalves Cruz (São Luiz do Paraitinga, 5 de agosto de 1872 — Petrópolis, 11 de fevereiro de 1917) foi um cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro.
Foi pioneiro no estudo das moléstias
tropicais e da medicina experimental no Brasil. Fundou em 1900 o Instituto Soroterápico Nacional no bairro de Manguinhos, no Rio de
Janeiro, transformado em Instituto Oswaldo Cruz, respeitado internacionalmente.
Carlos Chagas
Carlos Justiniano Ribeiro Chagas (Oliveira, 9 de julho de 1879 — Rio de Janeiro, 8 de novembro
de 1934) foi um médico sanitarista, cientista e bacteriologista brasileiro, que
trabalhou como clínico e pesquisador. Atuante na saúde pública do Brasil,
iniciou sua carreira no combate à malária. Destacou-se ao descobrir o
protozoário Trypanosom a cruzi (cujo nome foi uma homenagem ao seu
amigo Osvaldo Cruz) e a tripanossomíase americana, conhecida como doença de
Chagas. Ele foi o primeiro e até os dias atuais permanece o único cientista na
história da medicina a descrever completamente uma doença infecciosa: o
patógeno, o vetor (Triatominae), os hospedeiros, as manifestações clínicas e a
epidemiologia.
Pesquisa por: Jaslyn Soares Dorighetti.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Chagas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osvaldo_Cruz
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